26 dezembro 2005

O meu natal!!


O bom velhinho foi muito caridoso comigo esse ano!!!
Além da ótima ceia de natal em família, eu ganhei vários presentes: muitos dvds (caixa com todos os batmans e, é claro, o Batman begins), relógio, radinho (bem pequeninho para ir ao estádio, que eu queria faz um tempão), blusinha e um gatinho de madeira muito fofo.
A entrega do amigo secreto foi muuuito legal. É impressionante a criatividade de algumas pessoas na hora da revelação. Eu, quando fui revelar o meu amigo, fiz uma pequena brincadeira com o rival, já que tinha tirado um colorado. Foi mais ou menos assim: "meu amigo secreto torce para um time que já foi campeão gaúcho, da copa do brasil e brasileiro, porém, tem um título inédito no RS e no Brasil, é o único time campeão moral". Devo dizer que os gremistas adoraram a brincadeira. Uma pena que não tiveram trabalho para descobrir, já que os outros dois colorados já haviam saído.
Só para constar, nós estávamos em 19 aqui em casa e apenas 3 eram colorados.
Bricadeiras à parte, adorei esse natal. Ainda não sei onde vou passar o ano novo, talvez na praia, talvez em Porto Alegre ou talvez em Canoas. Quero muito passar na praia, mas isso só vai acontecer se a gente conseguir achar uma casa para alugar.

Um Feliz Natal atrasado e, principalmente, um maravilhoso ano de 2006 para todos nós!

18 dezembro 2005

As fases da minha vida - Parte II


Bom, continuando com as fases da minha vida que eu comecei no post anterior. Esse texto irá contar algumas histórias dos 2 anos que eu morei em Caxias do Sul; dos meus 7 aos meus 9 anos.
Antes de mais nada, irei dar uma breve explicação das fotos: a de cima, como todos podem ver, é a festa do meu aniversário de 8 anos, mas reparem nos detalhes (não nos meus dentes, por favor. Foi antes de eu usar aparelho), desde quando vocês não vêem aqueles copinhos com gelatina dentro que tinha naquela época?? E essas garrafinhas de vidro?? sim, sei que ainda tem, mas com a chegada da latinha, vamos combinar que não é muito fácil a gente encontrar atualmente. E o bolo? notaram que ele é em forma de guarda-chuva?? pois é, minha mãe que fez. Durante muuitos aniversários foi ela quem fez o meu bolo e o do meu irmão, sempre com formatos criativos e diferentes. Já a foto da esquerda embaixo, na qual está minha prima Camila (aquela do tapa que eu contei no outro post), eu e o meu primo Junior. Faltou o meu irmão nessa aí. Bom, mas essa imagem é para mostrar as nossas engenhosidades, afinal, estávamos numa "cabana" montada por nós mesmos, e, também, para vocês conhecerem a minha prima, já que ela ainda vai aparecer bastante nas minhas histórias. E na foto da esquerda em cima, está meu pai, minha mãe, minha tia e o ex-marido dela. Tão achando estranho? é, tá, vou contar a verdade, na real, é meu irmão, eu, meu primo e minha prima, logo depois de uma interpretação irretocável dos nossos pais.
Chega de enrolação, vamos ao que interessa: não lembro de muita coisa de Caxias, apenas alguns fatos isolados. Eu estudava no colégio La Salle, era bem perto da minha casa, e no caminho tinha uma confeitaria chamada "Só tortas". Nunca me esqueci porque foi a melhor torta de morango que eu já comi; bom, pelo menos essa era a idéia que eu tinha na época, afinal, agora, depois de mais de 15 anos, não me recordo muito bem do gosto.
Minha prima morava em Porto Alegre mas ia seguido lá para Caxias nos visitar. Como sempre, aprontávamos bastante. Claro que nada diferente do que qualquer criança faz nessa idade, afinal, quem nunca tirou tudo que tinha na geladeira antes dos pais chegarem em casa e cobrou deles cada coisa que fossem comer?? tenho certeza que todos fazem isso. E quem nunca fez os adultos pagarem para assistir seus lindo filhos cantarem maravilhosamente bem em cima da mesinha da sala?? ah, sem dúvidas é assim com qualquer criança.
Mas, eu e minha prima não estávamos satisfeitas com essa pequena quantia em dinheiro que ganhávamos. Queríamos mais. Éramos ambiciosas. Como sabíamos que dentro de casa não conseguiríamos mais nada, o que poderíamos ter feito além de pedir na rua??? tenho certeza que todos concordam com isso e fariam o mesmo. Ah, mas nós éramos espertas e sabíamos que as pessoas iam olhar aquelas duas meninas bem vestidas e jamais dariam dinheiro para elas. Então, só tínhamos uma saída e a fizemos: colocamos roupas velhas, desarrumamos os cabelos e saímos. Hun, continuamos não achando que aquilo seria suficiente, então, qual seria a solução? inventar uma história, é claro. Resumidamente era essa: nossa casa pegou fogo e perdemos absolutamente tudo. Não sabemos até hoje se as pessoas acreditaram ou se nos acharam extremamente criativas, só sei que aquela idéia nos proporcionou váaarios doces.
Lembram que eu comentei no post anterior que eu quase fui expulsa (exagero, na minha opinião) por causa de uma "arte" que eu fiz?? pois bem, vamos a ela: vocês já viram aquele filme "Admiradora Secreta"?? é bem antigo, nem sei de que ano. Bom, eu já tinha visto o filme várias vezes e adorava. Ele conta a história de uma carta anônima de amor que vai passando de mão em mão e dando a maior confusão. Nessa carta tinha uma parte que dizia mais ou menos assim: "quero encostar meu corpo ao seu" ou algo do gênero. Na época eu sabia toda ela. Bom, um dia, depois da aula, fui almoçar na casa de uma colega, o nome dela era Giovana. Conversa vai, conversa vem, começamos a falar de uma outra colega nossa que a gente não gostava; o nome dela era Ariela, se não me engano. Então eu tive a brilhante idéia: "Gio, porque a gente não escreve essa carta e coloca na mesa da Ariela no intervalo?". A Gio concordou, escrevemos e levamos para a aula no dia seguinte. O problema foi que a guria não saiu no intervalo e a esperta aqui, por não ter paciência, resolveu entregar a carta em mãos dizendo que um guri de outra turma tinha mandado entregar. O conteúdo da carta parece ridículo agora, mas imagina isso, em 1990, para uma menina de 8 anos??? claro que ela mostrou a carta para a mãe, que foi até a direção e, consequentemente, chegaram até a mim. O diretor veio me perguntar quem tinha enviado, e eu firme e forte disse que tinha sido um guri de outra turma. Mas tudo desmoronou quando ele disse (lembro perfeitamente disso como se tivesse sido ontem):"então nós vamos de sala em sala até tu me mostrar quem é esse guri". Bom, aí terminou tudo, acabei contando que eu tinha escrito. Eles chamaram meus pais, fui para casa e o resto se apagou da minha memória. Sei que não fui expulsa, mas também não esqueço da minha professora, Maria o nome dela, entregando o boletim com uma das notas na média e ela dizendo: "poderia ter ido melhor, a partir de agora, pensa bem antes de ficar escrevendo cartinhas". Foi traumatizante, afinal, apesar de ter sido uma "arte", eu era apenas uma criança.
Bom, de Caxias eu não lembro de muito mais coisa, se bem que eu considero o que contei mais do que suficiente. Depois de lá, eu vim para Porto Alegre. Mas isso, novamente, são "cenas do próximo post".

10 dezembro 2005

As fases da minha vida - Parte I

A vida humana é, digamos, separada da seguinte forma: infância, adolescência, vida adulta e, hun, vamos colocar terceira idade.
Pois eu diria que essa é uma forma muito banal para dividir uma vida que dura em média, segundo o IBGE, 71 anos. Eu acho que deveríamos separá-la por fases. E é isso que irei fazer agora em relação aos meus 24 anos de vida. Contudo, isso será dividido em mais de um texto no meu blog, para deixar vocês bem curiosos (hun, não custa tentar).
Bom, quando bebê não tem muito o que dizer, até porque, óbvio, eu não me lembro. Mas deve ter sido aquela coisa básica, bilu bilu pra cá, que coisa mais fofinha pra lá, minhas bochechas vermelhas por terem sido apertadas por absolutamente todo mundo que veio nos visitar, aquelas pessoas grandes fazendo caras e bocas pra ti; o que deveria ser o máximo naquela época, já que, segundo informações, eu ria muito.

Aí veio a infância, na qual temos uma certa noção do que estamos fazendo e algumas coisas marcam tanto que a gente não esquece, apesar do passar dos anos. Dos meus 2 aos 7 anos morei em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Lembro da rua que eu morava, o nome dela era Rua do Ouvidor. Ah, garanto que vocês ficaram impressionados por eu me lembrar disso, não é?? pois é, acontece que na primeira série eu tive uma prova na qual eu deveria saber o meu endereço. Depois de muito ler e não decorar, acabei fazendo uma inteligente associação com o ouvido e nunca mais esqueci. Esses meus momentos de genialidade me orgulham até hoje. Afinal, quem iria pensar em fazer essa relação?

Indo adiante, ainda nesse tempo lembro que eu era a guria mais legal da rua, ou a mais tola, porque era sempre eu quem levava absolutamente TODOS os meu brinquedos para fora e depois, é claro, tinha que guardar tudo sozinha. Fase negra.

Mas também tinha meus momentos de esperteza: às vezes as professoras da minha escola nos davam uns temas que não poderia possibilitar fazer mais sujeira do que eu fazia. Mas, nesses trabalhos de colagem, pintura, etc, minha mãe me ajudava. A mesa ficava um horror, cheia de papel rasgado, cola em lugares que, com certeza, não deveria estar, essas coisas. Pois bem, no final do trabalho, quando a mãe dizia para eu arrumar tudo, as minhas palavras eram as seguintes (ah, só para constar, eu não lembro disso, mas minha mãe jura que é verdade, de qualquer forma, era engenhoso): "eeeeeeu, porque eu tenho que arrumar?? quem fez a bagunça foi tu?" Ainda não descobri quem arrumava no final das contas.
Ah, essa também foi a época do papel de carta (aliás, muitos eu tenho até hoje). Estava longe de ser aquelas colecionadoras com mais de mil, mas tinha bastante. Foi nessa época que conheci a ingenuidade de algumas pessoas: lembro que eu e a minha prima pegávamos um bloquinho branco com listras vermelhas e colávamos uma figurinha no canto direito; não é que uma vizinha minha trocava os papéis dela por essas folhinhas???? Devo confessar que a minha coleção aumentou horrores naquela época.
Irei contar agora a pior de todas: minha mãe recebeu uns catálogos de jóias lá em casa. Eu e a minha prima, muito engenhosas, espertas e criativas tivemos uma brilhante idéia. Ficaram curiosos??? bom, resolvemos recortar alguns brincos e pulseiras do catálogo. Acham que termina por aí?? não, não, prendemos eles com cola na gente. Criativo, né? mas vocês não ouviram a pior parte: a gente saiu na rua com isso, e estávamos nos achando, é claro, lindas. Óbvio que o resto da rua não concordou. Foi assim que um vizinho meu, no meio de intermináveis gargalhadas, não notou o estrago que o tapa que a minha prima deu nele fez em seu rosto. Essa parte eu confesso que achei muito engraçada.
Essa época de Campo Grande foi bem legal, lembro de bastante coisa e foi uma das FASES mais legais da minha infância. Quando eu estava com 7 anos, meus pais foram transferidos para Caxias do Sul, morei lá dos 7 aos 9. Nesse lugar eu fiz a pior "arte" da minha vida e quase fui expulsa do colégio, mas isso será "cenas do próximo post".

05 dezembro 2005

Harry Potter e o Enigma do príncipe!


Fantástico e surpreendente. LEIAM!!
A imaginação da J. K. Rowling é algo fora do comum. A forma como o sexto livro terminou deixou claro que o sétimo (e último) será diferente de todos os outros. Gostaria de poder comentar mais, porém, posso contar além do que devo para quem não leu.

Para resumir a obra, usarei um termo muito utilizado por um amigo: DEUS!!!